São Paulo, 16 de Junho de 2015

 
Brasil adota políticas mais restritivas, dizem Ministério Relações Exteriores e BNDES
 
Durante todo o evento “Uma agenda para dinamizar a exportação de serviços”, no dia 15 de junho, em São Paulo, especialistas e empresários que se revezaram no palco afirmaram que o assunto é tratado com muita desinformação, criando mitos que colocam a opinião pública contra o financiamento para as operações de exportação de serviços de engenharia.

Rodrigo Azeredo, diretor do departamento de Promoção Comercial do Ministério de Relações Exteriores (MRE) explicou que os mecanismos e linhas de crédito para financiar as exportações de serviços de engenharia são parte da política de comércio exterior de todas as nações e que o Brasil faz pouco uso delas. Ele lembrou que o Brasil precisa ampliar recursos para poder competir com outros países, como China, Espanha e Estados Unidos.

O diretor disse do MRE que, na média, entre 2008 e 2012, para operações de exportações de serviços de engenharia, a China fez desembolsos de US$ 45 bilhões, os Estados Unidos de US$ 18,6 bilhões e o Brasil, de apenas US$ 2,2 bilhões ao ano. Azeredo lembrou que o Brasil não financia gastos locais, apesar de a legislação da OCDE permitir.

O presidente do BNDES, Luciano Coutinho, também comparou as políticas do Brasil e de outros países para a exportação de serviços de engenharia, lembrando que os concorrentes têm mecanismos mais agressivos e abrangentes. Ele explicou que o apoio aos exportadores pode ocorrer na forma de financiamento e garantias, e que países como Estados Unidos, Coreia e Espanha incrementaram as políticas de exportação nessa área como forma de aliviar os efeitos da crise financeiro ocorrida nos últimos anos.

Para saber mais:
Empresas querem menos ruído e mais recursos para exportar serviços de engenharia
Ministro do Desenvolvimento busca mais recursos para apoiar exportadores

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